O Children´s High Level Group (CHLG), uma instituição inglesa de beneficência, fundada por J. K. Rowling e pela eurodeputada Emma Nicholson, anunciou a publicação do livro Os Contos de Beedle, o Bardo para o dia quatro de Dezembro.
Esta instituição de beneficência pretende providenciar uma vida melhor a centenas de milhar de crianças desfavorecidas da Europa, onde mais de um milhão de crianças e adolescentes crescem em centros de acolhimento em condições inaceitáveis. Na maioria dos casos, sofrem com a ausência de contacto e estímulo humano e emocional adequados, ao passo que muitos outros sobrevivem sem quaisquer condições básicas, como abrigo e alimentação adequados.
“…As verbas provenientes dos direitos de autor serão doadas ao Children’s High Level Group, para dar às crianças em instituições de acolhimento a voz de que tanto necessitam”.
J. K. Rowling
“Esta nova edição incluirá os contos que a Hermione Granger traduziu a partir das runas originais, com ilustrações da minha autoria, assim como algumas anotações feitas pelo Professor Albus Dumbledore, cuja inclusão nesta obra devo agradecer ao Arquivo da Escola de Magia e Feitiçaria de Hogwarts.”
Contendo pistas que se revelariam cruciais para a derradeira missão de Harry Potter – destruir os Horcruxes de Lord Voldemort – Os Contos de Beedle, o Bardo incluem cinco histórias de magia e feitiçaria legadas a Hermione Granger por Albus Dumbledore, no sétimo e último livro da saga, Harry Potter e os Talismãs da Morte. Apenas uma dessas histórias – “O Conto dos Três Irmãos” – é contada no livro. As restantes quatro histórias são reveladas pela primeira vez em Os Contos de Beedle, o Bardo.
O LIVRO DIVIDE-SE EM:
O feiticeiro e o caldeirão saltitante:
Esta história começa suficientemente alegre, com um antigo assistente muito gentil, que lembra muito ao Dumbledore.
Este ‘bem-amado’ homem usava a sua magia principalmente para o benefício dos seus vizinhos muggles, criando poções e antídotos para eles. Chamava a isso “culinária de sorte”. Certo dia, ele morre (após um longo tempo de vida) e deixa tudo para o seu único filho. Infelizmente, o filho é bem diferente do pai, egoísta.
Primeiro, chega uma anciã cuja neta está infestada de verrugas. Quando bate com a porta na sua cara, ele ouve um estrondo alto na cozinha. O caldeirão de seu pai criou um pé e ficou cheio de verrugas. Depois disso, o mago não podia aplicar nenhum feitiço nele e o caldeirão saltitante persegue-o por todos os lugares. No dia seguinte, o filho abre as portas a um velho homem que perdeu o seu burro. Sem a sua ajuda para transportar produtos à cidade, a sua família vai passar fome. O filho bate novamente com a porta na cara do velho. E então, o caldeirão recebe outra modificação: agora relincha de fome como um verdadeiro jumento. Como num verdadeiro conto de fada, o filho recebe cada vez mais visitantes, o que o leva a ver lágrimas, vómitos, até que decide dar continuidade ao seu legado. Renunciando aos modos egoístas, ele pede que todos os da cidade cheguem até ele para os ajudar.
Um a um, ele cura-lhe os seus males e ao fazê-lo, o caldeirão esvazia-se. Então, no final aparece o misterioso sapato que se encaixa perfeitamente no seu pé. Assim que o mago o põe, os dois caminham (e pulam) até um novo amanhecer.
A fonte da justa fortuna:
Existe um jardim encantado, fechado e protegido por “magia poderosa”. Uma vez por ano, alguém com azar tem a oportunidade de entrar e tomar um banho na Fonte para conseguir “a justa fortuna para sempre”. Conscientes do muito que pode ajudar, gente desgraçada (com e sem poderes) aglomera-se nas periferias do jardim no dia mais longo do ano. Três bruxas conhecem-se e contam as suas lamentáveis histórias.
Este é o mais terrorífico dos contos. Não há cenas cómicas nem viajens de aventuras, simplesmente as sombras da alma de um mago.
O seu coração ficou forte e nega-se a abandonar o corpo. O jovem, que jura que nunca será manipulado pelo seu coração, empunha uma daga e corta-o, fazendo-o sentir a vitória por uns momentos com o coração na mão em cada mão antes de cair ao chão e morrer.
Babbity, a coelha e o toco que cacarejava:
á muito tempo atrás, numa terra distante, um ambicioso e “tolo rei” decide querer manter toda a magia na sua única posse. No entanto, ele tem dois problemas: primeiro, precisa eliminar todos os bruxos e bruxas existentes; segundo, precisa na verdade de aprender magia. Ao mesmo tempo que forma uma “Brigada de Caçadores de Bruxas” possuidora de ferozes cães negros, também ele anuncia a necessidade de um “Instrutor de Magia”. Experientes bruxos e bruxas se escondem em vez de atender à sua chamada, mas um “esperto charlatão”, sem nenhuma habilidade mágica, mente e consegue o “emprego” com uns poucos e simples truques…
O conto dos três Irmãos:
Era uma vez três irmãos que caminhavam por uma estrada solitária e sinuosa ao crepúsculo, a certa altura, os irmãos chegaram a um rio demasiado fundo para passar a pé e demasiado perigoso para atravessar a nado. Contudo, esses irmãos eram exímios em artes magicas, por isso limitaram-se a agitar as varinhas e fizeram aparecer uma ponte sobre as aguas traiçoeiras. Iam a meio desta quando encontraram o caminho bloqueado por uma figura encapuçada. E a Morte falou-lhes. Estava zangada por ter sido defraudada em três novas vítimas, pois normalmente os viajantes afogavam-se no rio. Mas a Morte era astuta…
Todos os resumos dos contos foram retirados do site brasileiro “os contos de Beedle o Bardo”
Roberto Mendes