Fui apanhado de surpresa (sigo o cliché de não acompanhar a comunicação social convencional talvez se deva a isso) quando, ao passar por uma sala de cinema, me deparei com o longa metragem sobre uma das minhas personagens de ficção favoritas: Salomão Kane.
Passei a juventude a saltar o almoço para comprar as, na altura, dezenas de revistas de banda desenhada que populavam os quiosques e as tabacarias (há quem lhes chame livrarias ou papelarias, mas o termo mais correcto parece-me aquele que utilizado no Brasil: revistarias). Tinha uma especial predilecção pelas personagens de Robert E. Howard: Kull, Conan, Sonja e o dito Salomão Kane.
Acompanhava as aventuras de todos eles nas páginas da extinta Conan: O Bárbaro e na veteraníssima A Espada Selvagem de Conan. Ao contrário das outras três personagens, as histórias de Salomão Kane tinham um apelo extra permanente (e cito a Wikipédia, despudoradamente):
“Salomão Kane, é um puritano do século XVI, que vaga pelo mundo enfrentando demónios, feiticeiros, vampiros e outras forças sobrenaturais“.
Caso o queiram visionar, sugiro o CineCartaz do Público como uma boa fonte de informação cinematográfica, se o quiserem ler, que eu tenha conhecimento só a Saída de Emergência tem publicado a obra de Robert E. Howard em prosa (mais o Conan que Salomão Kane) e em banda desenhada a Devir (dois álbuns, há muito esgotados e sem qualquer previsão de reedição).
PS – por alguma razão, o título do filme é Solomon Kane, como o original em inglês, visite a página oficial.