Acabei por ir ver… algumas pessoas saíram a menos de meio do filme, eu resisti titanicamente até ao fim. Nota positiva: a sala estava cheia de mulherio, provavelmente para ver o Joaquim Almeida?
Achei de extremo mau gosto a inclusão de António Feio no trailer do filme, aliás: com base nos trailers nem reconheci o filme que vi. Maus actores (até os que não são portugueses falam um inglês estranho – Joaquim Almeida não está no seu melhor), uma música de fundo incómoda e constante sem razão de ser (salvo talvez para camuflar uma má pós-produção que não terá eliminado os ruídos de fundo?), um argumento fraquinho e uma má utilização das paisagens, salvo dois ou três planos aéreos ele bem podia ter poupado uns milhões e filmado 90% do filme nos areais da Trafaria. Achei curiosa a escolha da actriz Michelle Mania, que não filmava qualquer filme desde 1992.
Bom, quem queira uma resenha a sério pode ler as do Luís Filipe Silva (respeitante só aos trailers) e do Rogério Ribeiro. Passados vários minutos no Google desisti de procurar resenhas no estrangeiro (o título do filme é Backlight lá fora), o que me leva a achar que se calhar mais valia ter filmado o filme em português e apostado no mercado europeu em vez de em inglês, filmes maus cheios de sotaques é o que os americanos mais têm.
PS – curiosa também a frase constante do cartaz de promoção: “Nem sempre a luz revela o melhor caminho”. Qual luz??