O Messias de Duna

Doze anos depois do início da Jihad, Paul Atreides, Usul, Muhad’Dib é o Imperador mais poderoso de sempre.
Depois de não ter conseguido impedir a Jihad que o atormentou, espera agora que consiga evitar o caos sob o seu nome.
Vemos neste segundo capítulo da série Dune ser abordado um tema frágil como o da ligação Estado-Igreja e o quão frágil pode ser esse modo de governo. Por entre mentiras e intrigas palacianas, Paul vê-se com o problema da sucessão do trono. Chani não conseguia engravidar e ele recusa-se a deitar-se com Irulan o que, aparentemente, deita por terra os planos da escola Bene-Gesserit.
Perdido no meio de antigas crenças e aquilo que um povo espera de um Deus, Paul embarca num plano complexo que o levará a desmascarar aqueles que estão por trás do regresso de Duncan e das inúmeras traições que têm como objectivo, não a morte do Kwisatz-Haderach mas sim a queda da casa Atreides.
Podemos ver agora uma Alia mais madura, já mulher e também mais perigosa já que partilha dos dons do seu irmão mais velho.
Neste segundo capítulo de um dos clássicos da ficção científica, Herbert mostra-nos mais uma vez uma cultura de raiz iraniana bem trabalhada e que nos leva a um emocionante final que, repleto de simbolismo, não deixa ninguém indiferente.

Sinopse: Doze anos depois dos eventos descritos em Duna, Paul Atreides governa como Imperador do Universo, tendo dado início a uma Jihad galáctica ao aceitar o papel de Mahdi do povo Fremen. Paul é o mais poderoso Imperador de sempre, mas é incapaz de travar a sangrenta Jihad que já ceifou as vidas de milhões de pessoas e destruiu mundos. Com a sua visão presciente, Paul vê a Jihad a alastrar-se, mas não pode travá-la face às terríveis alternativas que se podem seguir. Motivado por este conhecimento, decide seguir um plano complexo e perigoso que pode evitar a extinção da Humanidade, uma visão que o atormenta dia e noite. O que Paul desconhece é que muitos velhos inimigos se reúnem à sombra do Império, preparando uma conspiração para derrubar a Casa Atreides do trono. Mais do que um mero assassinato, preparam-se para fragilizar o Kwisatz-Haderach… Conseguirá Paul estar à altura dos desafios do seu papel como Imperador e evitar os perigos que o rodeiam?

Título: O Messias de Duna
Título Original: Dune Messiah
Autor: Frank Herbert
Chancela: Saída de Emergência / 2011
ISBN: 9789896373733
Núm. páginas: 288

Esta entrada foi publicada em Ficção Científica com as etiquetas , , , . ligação permanente.

3 respostas a O Messias de Duna

  1. Pingback: Dune Messiah |

  2. mercadeo diz:

    Esse fluxo psicológico-moral da criação do mestre da cinematografia polonesa estará presente na retrospectiva brasileira, em exemplos como “Os inocentes charmosos” (1960), “Tudo à venda” (1968) e “As senhoritas de Wilko”. Ambos os fluxos – tanto “político” como “apolítico” – estão presentes juntos aos filmes: “O maestro” (1979), “Crônica dos acidentes amorosos” (1985), cuja ação se passa na véspera do estouro da segunda guerra mundial e no último filme de Wajda feito até a data de hoje: “Cálamo” (2009), onde o segundo fluxo é visivelmente predominante. Além disso, o público da retrospectiva irá se convencer que Wajda, um homem muito realista, fez até um filme de ficção científica. E mais! Nos últimos anos, não abrindo mão da minuciosa análise da história polonesa, e certamente por razão da idade avançada, olhou para ela com uma distância maior, com um sorriso. Assim como fizeram nos seus últimos filmes Bunuel e Fellini, começou a divertir o público. Se a versão brasileira dos diálogos em forma de poema em “Senhor Tadeu” (1999) e em “A vingança” refletirem bem o humor, estes filmes são capazes de proporcionar bastante alegria também aos brasileiros, mostrando ao mesmo tempo mais uma, inesperada face da contínua atividade cinematográfica de Andrzej Wajda.

  3. Pingback: Children of Dune | Correio do Fantástico

Deixe um comentário